A Transparência Internacional publicou esta semana o “Corruption Perception Index 2017”, um índice que avalia a percepção de corrupção no mundo. A pesquisa avalia os países de acordo com o grau com que a corrupção é percebida entre políticos e o setor público.
O Brasil, que vinha apresentando uma melhora expressiva nos anos anteriores, interrompeu seu crescimento e foi classificado na nonagésima sexta posição, atrás de países como a Namíbia e o Timor Leste.
Apesar da avaliação do Brasil ter piorado em comparação com o índice relativo ao ano de 2016, a Transparência Internacional admitiu que as investigações conduzidas pelas autoridades brasileiras na Lava Jato indicam que o país está progredindo no combate a corrupção.
Nesse sentido, em dezembro de 2017, em evento internacional, o Procurador-Geral do Departamento de Justiça Norte-Americano (DOJ), Rod Rosenstein, mencionou o país como um exemplo a ser seguido por toda a América Latina, devido a seu esforço com a operação Lava-jato e demais iniciativas para extirpar a corrupção do país.
Contudo, mesmo com essas ações é necessário realizar uma abordagem estrutural, com o fortalecimento das instituições, discutindo questões fundamentais.
De maneira geral, a o relatório da Transparência Internacional indicou que, para um país melhorar no ranking é necessário incentivar a liberdade da imprensa independente, promover leis que permitam o acesso à informação e a transparência, a divulgação dos orçamentos públicos de forma mais transparente, melhorar as regras de financiamento de campanhas eleitorais, dentre outras ações destinadas a reduzir as oportunidades de corrupção.